28.11.08

Parceria

"A dama e o vagabundo"

Um signo agonizante.
Você, o significado
Eu, insignificante.

Carolina Barcellos
Wedmo Mangueira
28/11/2008 d. C.

24.11.08

"No creo en brujas, pero..."

(Notas sobre Isabel Allende:)

Ditadura:
"O medo acaba com a humanidade (das pessoas). Tudo é melhor do que viver com medo."

Gênese da feminista:
"Eu tinha contos dentro de mim; em minhas fantasias, porém, eu nunca era a princesa. Nunca fui a Branca de Neve. Eu era o príncipe... ou o cavalo."

Aceitação:
"Quando aceitei a morte da minha filha, deixei de ter medo do medo. Hoje, muito pouca coisa me assusta. E eu sei que resistir não adianta."

Para continuar viva (ou Afrodite):
"Os únicos pecados capitais que valem a pena são a gula e a luxúria. Os outros todos são perda de tempo."

Sortilégio:
"Se há bruxaria, ela está na palavra.
No poder da palavra."

17.11.08

Pacata

(Diálogo com primo de 12 anos:)

— Carol, você já pulou de pára-quedas?
— Não.
— Já fez rapel?
— Também não.
— Kitesurf?
— Nem.

— Ai, que vida pacata!

12.11.08

Seo Cid

"Um camarão é sempre um camarão."

"Não há riqueza que não se critique, assim como não há pobreza que não se justifique."

Papai dizia que Seo Cid era um filósofo. Mamãe diz que ele não falava coisa com coisa.
Ele próprio: "Não quero causar celeuma".

De minha parte, concordo muito com essa do camarão.
Mas adoro causar.

xxx

Aproveito o ensejo para sustentar que a genialidade é sempre construída sobre o óbvio.
Eis o problema da tecnologia avançada: a natureza é natural.

Por isso que a imitação não tem sustança.

5.11.08

Obama gerando questões

Votar em branco
é racismo?