23.9.08

Bolo de Cenoura

Eis o que a Carolina mais sabe: alimentar o próximo.
De bolo, de poesia ou de cosquinha, à sua escolha. Para acompanhar, pode ser um vinho de gato, já que nesta vida foi o máximo que me permitiram.
A receita é a mesma, desde 1992; aprendi naquele livrinho de receitas para crianças. A mão pra cozinha, porém, é herança de família. Aos 9 anos já aparecia o talento.

Vou republicar a receita, pra o caso de eu desencarnar, não deixar ninguém órfão.

No liquidificador:

2 cenouras médias picadas
3 ovos
1 xícara de óleo

Na vasilha dos "secos":

2 xícaras de açúcar
2 xícaras e meia de farinha de trigo
3 colheres de sobremesa de fermento químico
1 pitada de sal (sempre em qualquer doce, já ensinou minha vó)

Depois de bater os molhados e misturar os secos, juntar os dois, colher de pau ou espátula. Tudo homogêneo, aquela lava amarela perfeita. A fôrma é untada apenas, com margarina ou óleo. E eu sempre boto a forma pra gelar, antes de deitar a massa. Tenho pra mim que assim gruda menos.

O assar é ortodoxo: forno bem quente, recipiente na grade do meio. Para saber se está pronto, usa-se o bom e velho garfo.

A calda de chocolate (aquela!) varia. Querendo assistir ao processo, é só chamar.

xxx

Falando no bolo, lembrei da xará entusiasta:

Diante de fogos de artifício

Enquanto uma se extasia, boquiaberta,
Outra Maria assiste ao espetáculo,
Esta mantendo abertos os olhos:
"Vige, quanto dinheiro explodindo!"

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