Réquiem para vira-lata
morre sozinho, meio-dia
ferido da cauda ao focinho
em plena via pública
o corpo inerte
segue meus passos
como transeunte
vem mendigar
póstumo afago
gemidos pressentidos
quedam em olvido
obliterados os restos
a rua descansa em paz
meus olhos seguem feridos
pela dor que ele não sente mais
(Aracaju, 18 de setembro de 2008 – "Façam um texto sobre algo que fira a sensibilidade de vocês, algo que se vê na rua...")
ferido da cauda ao focinho
em plena via pública
o corpo inerte
segue meus passos
como transeunte
vem mendigar
póstumo afago
gemidos pressentidos
quedam em olvido
obliterados os restos
a rua descansa em paz
meus olhos seguem feridos
pela dor que ele não sente mais
(Aracaju, 18 de setembro de 2008 – "Façam um texto sobre algo que fira a sensibilidade de vocês, algo que se vê na rua...")
2 Comentários:
Já lhe disse que gostei, né?
Beijo,
Pablo
http://cadeorevisor.wordpress.com
Nota da autora:
O vira-lata do texto é fictício. Nenhum animal foi ferido na produção deste blogue.
Beijomelhigadireitodosanimais
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