De novo o poeminha
Dialética
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
E em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
xxx
Vinicius
(...)
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
E em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
xxx
Vinicius
(...)
3 Comentários:
assim como um amor só é bem grande se for triste.
(ou: quem vai pagar o enterro e a flores se eu me morrer engasgada com pão de forma sem casca na frente de chico buarque?)
(ou ainda:
há uma profunda discordância
porque hoje é sábado
(...)
há uma tensão inusitada
porque hoje é sábado
(...)
há um frenesi de dar banana
porque hoje é sábado
(...)
há a comemoração fantástica
porque hoje é sábado
(...)
e dando os trâmites por findos
porque hoje é sábado
há a perspectiva do domingo
porque hoje é sábado)
e hoje é.
=*
pois quem muito se morre de amor, muito amor teve, não há de sem flores ficar.
sábado é um dia livre, lá na minha terra. Mudei de emprego. De agente da passiva, torno-me sujeito paciente, muito mais adequado a um substantivo (tenho SUSTANÇA).
Não corro mais atrás de bonde,
porque sempre vem outro depois.
hoje eu te vi, maria.
mas você passou tão depressa, pra minha lentidão.
e é claro que a alegria é a única indizível emoção e é claro que esse é o poema que eu tenho guardado e decorado numa caixinha, no fundo do cérebro.
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