8.7.06

De novo o poeminha

Dialética

É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
E em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz

Mas acontece que eu sou triste...

xxx

Vinicius
(...)

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

assim como um amor só é bem grande se for triste.

(ou: quem vai pagar o enterro e a flores se eu me morrer engasgada com pão de forma sem casca na frente de chico buarque?)

(ou ainda:
há uma profunda discordância
porque hoje é sábado
(...)
há uma tensão inusitada
porque hoje é sábado
(...)
há um frenesi de dar banana
porque hoje é sábado
(...)
há a comemoração fantástica
porque hoje é sábado
(...)
e dando os trâmites por findos
porque hoje é sábado
há a perspectiva do domingo
porque hoje é sábado)

e hoje é.

=*

18:13  
Blogger Carol Barcellos disse...

pois quem muito se morre de amor, muito amor teve, não há de sem flores ficar.

sábado é um dia livre, lá na minha terra. Mudei de emprego. De agente da passiva, torno-me sujeito paciente, muito mais adequado a um substantivo (tenho SUSTANÇA).

Não corro mais atrás de bonde,
porque sempre vem outro depois.

03:01  
Anonymous Anônimo disse...

hoje eu te vi, maria.
mas você passou tão depressa, pra minha lentidão.


e é claro que a alegria é a única indizível emoção e é claro que esse é o poema que eu tenho guardado e decorado numa caixinha, no fundo do cérebro.

00:59  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial